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Mostrando postagens de maio, 2024

O EQUILIBRISTA: A QUESTÃO DA CONDIÇÃO HUMANA E AS CONSEQUÊNCIAS SOCIOPOLÍTICAS DA CRISE DA CONCEPÇÃO DE SUJEITO (CONCLUSÃO)

(Advertência: este texto apresenta-se como uma continuação e exige, para seu entendimento, a leitura preliminar das postagens anteriores. Se você está lendo pela primeira vez, volte para a postagem do dia seis de maio e prossiga até aqui)   A crise teórica na fundamentação da categoria de sujeito e o desafio de uma nova fundamentação para os direitos sociais e políticos Como vimos, a compreensão antropológica que herdamos da sabedoria dos modernos consiste em uma compreensão dualista da pessoa humana, entre o nosso ideal de comportamento, quer dizer, nossa autocompreensão teorética de onde inferimos um conjunto de características “naturais” que formam o sujeito de direitos . Por outro lado, também desenvolvemos – com base nas condicionantes objetivas – um comportamento social necessário advindo das necessidades oriundas das relações sociais objetivas. Também vimos que essas duas ordens de compreensão têm origem nos mesmos aspectos objetivos que condicionam nossas relações soc...

O EQUILIBRISTA: A QUESTÃO DA CONDIÇÃO HUMANA E AS CONSEQUÊNCIAS SOCIOPOLÍTICAS DA CRISE DA CONCEPÇÃO DE SUJEITO (PARTE 6)

(Advertência: este texto apresenta-se como uma continuação e exige, para seu entendimento, a leitura preliminar das postagens anteriores. Se você está lendo pela primeira vez, volte para a postagem do dia seis de maio e prossiga até aqui)   A compreensão antropológica moderna, a origem dos nossos direitos sociais e políticos e os fundamentos do nosso comportamento social Podemos dizer que a nossa atual visão de mundo é construída por dualidades: essência e contingência; racionalidade e subjetividade; sociabilidade e natureza; liberdade e necessidade; etc. Do ponto de vista da nossa compreensão antropológica atual , há duas ordens de perspectiva antropológica: a primeira é a nossa autocompreensão teórica que, como afirmamos anteriormente, fundamenta nossa concepção de direitos sociais e de liberdades políticas. Essa compreensão é fundada sobre um tipo de maneira de pensar, conhecida como dever-ser . A segunda perspectiva é o comportamento social necessário , onde nossos comporta...

O EQUILIBRISTA: A QUESTÃO DA CONDIÇÃO HUMANA E AS CONSEQUÊNCIAS SOCIOPOLÍTICAS DA CRISE DA CONCEPÇÃO DE SUJEITO (PARTE 5)

  (Advertência: este texto apresenta-se como uma continuação e exige, para seu entendimento, a leitura preliminar das postagens anteriores. Se você está lendo pela primeira vez, volte para a postagem do dia seis de maio e prossiga até aqui) Os Aspectos que Condicionam a Formação de nosso Comportamento Social Vamos retomar o que dissemos anteriormente. Se entendemos que: a)      Nossa humanidade se define não apenas por nossas características biológicas, cognoscitivas e sociológicas, mas também quando assumimos uma determinada ordem de comportamento social; b)     Na medida em que nossa humanidade se estabelece a partir de uma ordem comportamental, podemos afirmar que esse estatuto de humanidade é de ordem processual, ou seja, do ponto de vista antropológico, não nascemos humanos, mas nos humanizamos na medida em que nosso comportamento individual se caracteriza de uma determinada forma que atesta nossa humanidade c)    ...

O EQUILIBRISTA: A QUESTÃO DA CONDIÇÃO HUMANA E AS CONSEQUÊNCIAS SOCIOPOLÍTICAS DA CRISE DA CONCEPÇÃO DE SUJEITO (PARTE 4)

  Afinal, O Que Nos Torna Humanos? (Advertência: este texto apresenta-se como uma continuação e exige, para seu entendimento, a leitura preliminar das postagens anteriores. Se você está lendo pela primeira vez, volte para a postagem do dia seis de maio e prossiga até aqui) O que significa dizer: “somos humanos?” Quando fazemos esta pergunta, em geral, nos deparamos com quatro tipo de respostas. A primeira delas é uma resposta biológica . Somos humanos porque temos traços anatômicos comuns, descendemos de uma mesma espécie evolutiva, algo que está, pois, registrado em nosso próprio DNA . Mas tal resposta não é suficiente porque o aspecto genético não explica em que sentido conseguimos nos conectar e tomar decisões que, muitas vezes, podem comprometer a nossa existência em função de um bem coletivo. Do ponto de vista estritamente biológico, este comportamento não se justificaria já que, todo ser vivo, tem como imperativo biológico, garantir sua própria sobrevivência. Na busca p...

O EQUILIBRISTA: A QUESTÃO DA CONDIÇÃO HUMANA E AS CONSEQUÊNCIAS SOCIOPOLÍTICAS DA CRISE DA CONCEPÇÃO DE SUJEITO (PARTE 3)

  As implicações Práticas da Discussão Antropológica em Nossos Dias (Advertência: este texto apresenta-se como uma continuação e exige, para seu entendimento, a leitura preliminar das postagens anteriores. Se você está lendo pela primeira vez, volte para a postagem do dia seis de maio e prossiga até aqui) Apesar da variedade e das várias retratações resgatando o elemento da transitoriedade e ambivalência do comportamento humano, haveria, pois, uma natureza comum a todos nós que, de alguma forma, se manifesta ou, em alguns casos, é obscurecida em determinadas situações? Se tal natureza existir, esta seria essencialmente boa ou ruim? Se, assumindo hipoteticamente que venha a existir uma natureza humana determinada, esta poderia ser despertada ou obliterada por algum tipo de experiência? Qual seria? O que poderia nos tornar mais humanos e o que nos desumanizaria? A reflexão teórica sobre a natureza do gênero humano tem várias implicações e consequências importantes e, é talvez ...

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